Poesia que nasce,
desenvolve-se e agoniza na primeira
estrofe, esta é a poesia para
ninguém...
Que não tem nada
de romântica, delicada ou atraente,
esta é a poesia para
ninguém...
Na terceira estrofe
já fica enfastiada, com jeito de que
vai encerrar-se abruptamente,
esta é a poesia para
ninguém...
Fernanda Xerez