O Despertar da Morte
O aço rompe a carne que se abre
um grito rasga
o silencio
o sangue caudaloso como um rio escorre
e a boca sem compreensão engasga
Na escuridão tênue e engordurante
o corpo cai no profundo
de um poço
com a tensa dor desconcertante
no chão a medo, carne, sangue
e o osso
A mente ouve o seu próprio coração
em seu bater ridículamente pobre
fraco e falho,
uma folha a rolar pelo chão
é quando ele olha o infinito
e morre.
Alexandre
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