Paineira
Agora eu estou me recordando de uma antiga paineira
Onde o povo fazia de ponto para esperar a jardineira
Quando iam para fazer compras na cidade de Maringá
Mas ao passar caminhões a poeira vermelha invadia
E a gente, então, para o meio do cafezal se escondia
E só voltava ao ponto quando a poeira baixava por lá
E ainda atualmente, quando de carro por lá eu transito
Vejo aquela paineira, mas não acho o lugar tão bonito
Pois agora não consigo mais ver gente nessa localidade
Os galhos da paineira parecem que estão desfolhados
E já não são verdejantes como antes no seu passado
De sua linda florada apenas ficou uma grande saudade
No local se iniciava a antiga saída pra a cidade de Itambé
Que hoje está quase abandonada e ninguém passa a pé
Pois já existe uma estrada asfaltada que sai de Floresta
Foram aqueles tempos tão bons que não voltarão jamais
Que muitos filhos vinham a Maringá com os seus pais
E nestas ocasiões, para nós, era motivo de muita festa.
jmd/Maringá, 13.07.18
verde
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