Poemas : 

2º Solilóquio (Silêncios)

 
Solta ávida a tua voz acorrentada
Nas palavras que gastas empurro
E ecoam nuns passos apressados
Leva nela os teus olhos cansados
A minha vida num breve sussurro
E um abraço que não sabe a nada

Saboreia só esta pequena brisa
Que te afaga soltos os cabelos
Na ternura de uma carícia matinal
São meus segredos em ar madrigal
Que se silenciam em suaves flagelos
Decretados pela espada indecisa


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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