ORÁCULO
Eu não era imortal
Mas estava aqui há tanto tempo
Que era só lembranças...
Sou oráculo do que fui
E não há quem queira ouvir.
O espaço que ocupava outros reivindicam.
Não valho o ar que respirava...
Sou a negação do que foi.
Ridículo...
Tudo o que não é novo parece não ter princípio
E eu sou a verdade que não tem sentido.
Teimo em lembrar o que quer ser esquecido
E o presente reza pelo fim desse incomodo esmaecido.
Minhas lembranças não interessam
Sou oráculo do que fui...
O que significo não tem sentido. (Proteus).