ABANDONO
“Tanto te quero que não esqueço.
Sou repetidor de você
Recitando a mesma ladainha
De devoção e amor.
Merecido?
Não e sim...
Não, porque nada pode fazer sobre o que não sente.
Sim, porque sem querer, me faz sentir.
Amar sempre é de foro íntimo...
Mesmo quando recíproco.
E amo tão intimamente que você não sabe... Suspeita.
E todos sabem.
Sinto esse abandono.
Essa traição do coração
Que te ama e me odeia ao me fazer te amar.
E não esqueço.
E sofro...
“Eli, Eli, lamma sabcthani.” (Proteus).