Melancolia
“E não seriam todas as vidas vazias
Cheias de mesmices?
Sou o mesmo e não sou todos os dias...
Lentamente me transformo
Mas ainda sou eu do outro lado do espelho.
Você não entende.
Talvez esteja tudo bem...
Com você.
Eu sei que tudo é meio igual
Como ontem...
Como amanhã será...
E tão diferente quanto o possível
Lá estarei, me observando no espelho...
A vida é bela assim.
Essa mesmice de cotidianos
De dias, tardes e noites.
No meio de tudo, NÓS.
Não chore
Não há novidade em tudo isso.
Nunca há.” (Proteus).