Não gosto mesmo
das verdades proferidas pelo ego,
elas são como recusar pecados
regozijando dissimuladas
inocências:
no que se refere às flores,
especificamente,
prefiro, por obviedade,
as sem-nomes e as que ainda
não conheça;
porque já não sonho mais
com as que se me apresentam
nobres e puritanas,
enquanto povoam os discursos
dos menestréis falantes
e pousam, com suas bocetas,
pelas hastes dos tentilhões
passantes.
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)