DIREITA
“Sempre à direita
E acompanham a massa inculta,
Sem noção.
Sempre à direita
Seguindo as salivas de ódio
Ao desconhecido.
Medo de ser feliz
Ou de ver alguém feliz.
Medo alquímico:
Do que está embaixo ser como o de cima...
E vão-se os anéis
E depois os dedos... As mãos e tudo.
Sempre à direita
No caminho da pobreza
De espirito e de riquezas.
Sempre à direita
Graças a Deus...
E se ele não corresponder
“Tiramos ele”
Fácil assim...
Infelizes caminhantes
Sempre à direita...” (Proteus).