CINZA
“Para quem é cinza
O mundo é cinza...
Todos são cinzas...
Essa é a medida de todas as coisas.
Para os que não sabem
O que são as coisas.
Não enxergam em cores aqueles
Cegados pelo ódio...
E que mundo se constrói com ódio?
Todos que se fizeram em sangue
Se extinguiram em mais sangue
E no fim tudo que foi
Voltou como um bumerangue...
Deve haver prazer
Em se achar o centro do mundo.
A definição do “certo”.
O cinza não sabe que é cinza.”
(Proteus).