O dia adormeceu sendo um despertar para a noite, transbordando o manto em ruas desertas.
Relembrando pegadas pisadas pelos demais de outros tempos, flashes aos olhos da lua, de muitas histórias translúcidas por sábios jamais recordados.
Então faço um aparte de mim mesmo, uma clonagem de minhas esperanças, numa fé geminada.
Ouvido o vento bater me à porta e a chuva chamar me à janela, para relembrar que o tempo me espera... Para perder e para ganhar, para ascender me preparando me para morrer, mas tudo não passa de uma ironia, se deixar me levar por fantasmas que me atormenta alma.
Hugo Dias 'Marduk'