Sonetos : 

TEU NOME… NAN

 



Companheira, de minha renitente melancolia
amante de meus desejos mais que profundos
sabes bem quem haja que meu novíssimo dia
traga consigo a cobardia de passados mundos

Minha ancora meu porto seguro, doce alegria
mui batalhei pra que meus braços infecundos
voltassem a ser serviçais onde nada se excluía
do nascer ao morrer do dia coisa de segundos

Trago comigo o dogma de outros tempos idos
carrego o fardo, de minha conduta, imprópria
pois, eu fui, um dos muitos filhos, mal paridos

Ah, bem-haja, o dia, que te conheci, ó criatura
E tuas as palavras, que me deram vida própria
esposa tão recta e preocupada, co mi candura

Jorge Humberto
28/03/08

 
Autor
jorgehumberto
 
Texto
Data
Leituras
639
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.