Deter-me, assim,
entre o sonho e a pedra,
entre o voo e a queda,
entre o azul do céu e o fedor
da lama podre,
entre a lembrança
de teu amor e as penumbras
deixadas por tuas
pragas:
sim, deter-me assim,
entre o que uma vez parecia tudo
e o que restou: o vazio
e o nada!
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)