PASSAGENS ROTINEIRAS
(Jairo Nunes Bezerra)
Senti a vida parar,
E em mim persiste o desejo de ver-te...
No firmamento vejo nuvem clarear,
E sem luar aumenta o medo de perdeste!
Isso acontece na minha solidão,
Quando as fantasias abrigam o meu espaço...
Tudo se reveste em emoção,
Ante a atuação da natureza com descaso!
E quero desesperadamente os teus abraços,
Fecundantes de afagos,
Nesta noite ora enegrecida!
Porém de mim não te aproximas,
Dormitas com as estrelas lá de cima,
Banhada por luzes esmaecidas!