Desprendo-me do mundo
perdida de tudo nos medos
que não procuro…
Fujo…
Não me encontro no meio das multidões
grito silêncios que me sufocam…
Fujo…
Perco a voz dos sonhos para descalça continuar,
não quero ouvir nem ver as palavras
perdidas de vida…
Fujo…
Percorro o vazio dos sonhos
não volto aos abismos vertiginosos
quero olhar o mundo sem perder a voracidade das verdades…
Fujo
sem me ausentar deste lugar onde tenho que ficar!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...