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Frenética dança de línguas

 
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Na sucessão sucessiva
Das delícias do amor
Que nos une, não há
Fronteiras nem duas águas,
Não há pontes nem margens,
Há sim, o ritmado bater
Dos nossos corações,
Quando o tacto das nossas
Mãos ganha mais ousadia,
Quando nossos gemidos
Quebram o silêncio
Numa frenética dança de línguas,
Quando os arranhões
Já não se importam no frenesim
Dos corpos suados de amor,
Quando nossos corpos
Se fundem num só corpo,
Rebolando em folhas secas,
Que outono despiu das árvores,
Quando o azul dos céus
Só existe pra ti e pra mim
No desfrutar das delícias do amor,
Que brotam em teu e meu coração.

Adelino Gomes-nhaca

Adelino Gomes

 
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Upanhaca
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Olhar que nada vê ou finge não ver
Não se vai ao céu pela porta do quintal
É minha cura, o tem jeito de beijar
Sou dono do verso esquecido
Urge optar pelo lado da razão
Aleatórios
O povo ginga e desfalece
Saberei amar-te acima da minha dor
Na língua dos versos
Comentário postiço
O sabor ímpar do primeiro beijo
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Um abraço
Feitiço de amor
A luz nas folhas (…)
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Enviado por Tópico
Carii
Publicado: 14/06/2018 10:39  Atualizado: 14/06/2018 10:39
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Usuário desde: 28/11/2017
Localidade:
Mensagens: 1962
 Re: Frenética dança de línguas
Um amor que se envolve nas folhas do outono.. onde afinal é uma eterna primavera de amar! Gostei do cenário criado. Abraços!

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