Meu bem, chegará o dia do asco
Teu sorrisinho de testa franzida
E essas mãos
Essas mãos
uma diferente da outra
As unhas grandes coladas com fita vão quebrar
E não tocarás mais
Muito menos em mim
Com sua mão direita.
O teu grande silêncio esquivo
Vai gritar
Em paz
Amém
A mulher masculina
continuará ao teu lado
Na alegria e na tristeza
Teu dedo anelar amarrado ao dela
Por um forte fio de tédio.
Meu bem, chegará o dia do asco.
o mais importante não se conta, se constrói com o não dito, com o subentendido, a alusão”. (Piglia)[/color][/color]