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Rogério Beça | Publicado: 10/06/2018 10:40 Atualizado: 10/06/2018 10:40 |
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Re: Enrolados
"Nós
O que seria do nó se fosse atado a dois?" Minha autoria. A boa cobrança exige pagamento. Enliçados ficamos com este poema muito bem escrito. Sobre laços há várias técnicas. O nó da gravata, o lenço do garçon, o do matrimónio. Nós, há o duplo, o de correr, o de marinheiro... Há ainda um tu e eu. "... em cada aperto nos tornamos mais presos em liberdade incondicional..." Preso libertos é uma boa antítese que serve muito o poema. A liberdade incondicional é um paralelismo magnífico com a expressão penal, que define esse laço como a prisão que liberta ilimitadamente. E no fim há o novelo. O tipo de laço ou nó que não estava à espera. Geralmente, para mim, inesperado é muito bom. O "...demos o nó nada cego aos nossos olhos..." já me tinha puxado para o comentário, o resto rendeu-me. Li os outros. Bem-vindo aos meus favoritos... |