A cada dia, aos alvoreceres,
tudo (re) começa:
os leites jorram
dos inocentes úberes
e seguem correndo por leitos
de longos rios;
que vão agregando, às suas margens,
sombras, cinzas e destroços.
Sim, a cada dia, em alguma
outra extremidade do caminho,
tudo acaba,
porque é demasiado tarde.
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)