O SEGREDO DA SOLIDÃO
“E como se fosse uma multidão de iguais
Ele sobrevivia à solidão
Sendo amigo de si mesmo...
Se difícil os silêncios da morada
Muito mais o do coração
Mesmo que esse berrasse a monótona canção.
Mas superou o desespero
Se conhecendo.
Se olhando nos olhos do espelho...
Descobrindo o segredo da solidão.
Há alegria nas coisas do dia a dia.
Na rotina dos afazeres
E dos ruídos causados...
As vozes ouvidas e compartilhadas.
E em meio à multidão dos outros
E suas algazarras
Se encontrava ouvinte.
Mas era no escuro da alcova
Na cama que um dia fora de dois
Que se encontrava...
O amigo antigo de si mesmo lá estava...
E o salvava.” (Proteus).
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