Enviado por | Tópico |
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Rogério Beça | Publicado: 02/06/2018 08:23 Atualizado: 02/06/2018 12:52 |
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Re: introspecção
Não sei se hei-de salientar o aparte ou o poema.
Ou explicar porque não estão juntos. Apesar de muito diferentes. Nesta procura por dentro (acho que introspecção quer dizer isso) falas acima de contrastes. De minorias. Usas metaforicamente a folha de papel e essa escolha já é inteligente, tendo em conta que a escrita é feita em papel, maioritariamente branco. Poderia ser preto se a tinta fosse branca, ou amarela. Qualquer cor perante o branco realça. Ainda que gota ou ponto seja, dá dimensão. Torna-se total e ainda que ténue pode ser gigante sem outro objecto de comparação. O abaixo parece o inverso. "...quando tudo é pouco." Tudo é uma abstração pura. Assim como nada. São absolutos iguais. Por um lado implica uma expressão imensa de insatisfação. Quando tudo o que há, ou se tem, não chega e mais que tudo não há (já que tudo é mesmo tudo), como suprir o pouco? Ou antes, será justo ou bom contentarmo-nos com pouco? "Quando o silêncio é universo..." quando absoluto, reforça o papel do papel em branco. De nada ele ter mas de tudo ser possível lhe inserir. Universos semelhantes. Partindo do princípio que o silêncio, o papel branco, o universo, o tudo e o nada são infinitos. Boa de-coração de interiores a tua. Bj |
Enviado por | Tópico |
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Juanito | Publicado: 02/06/2018 22:57 Atualizado: 02/06/2018 22:57 |
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Re: introspecção
Um minúsculo pingo de qualquer cor, pode derramar luz sobre a solidão.
Meus parabéns, poetisa!! Um abraço! |