O silenciar das palavras
Ao entrar neste lugar, é tudo estranho.
Como um campo queimado
E o cheiro de cinzas impregnando o ar
Um momento que congelando a visão.
Sonhos que se perdem na escuridão
Deixando fragmentos entre margens sinuosas
Onde as vozes confundem os pensamentos
Levando a um mundo sem retorno,
Tentando alcançar lampejos de luzes.
Um travar de lutas infinitas
A muitas esquecidas,
Perdidas entre mundos inexistentes
De pessoas fictícias
Gritando por socorro em vozes sussurrantes
A vida estranhamente jogando com suposições,
Brincando com sentimentos,
Tudo que passou não voltara mais
Estando perdido nas sombras do passado
Desaparecendo entre o esquecimento da memoria.
Ainda estando aqui restando somente o nome
Sendo assombrado por sonhos passageiros
Assim tentando sobreviver
Entre a razão de uma existência pouco real
Sumindo a todo o momento...