Enviado por | Tópico |
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Upanhaca | Publicado: 29/05/2018 21:27 Atualizado: 29/05/2018 21:27 |
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Re: Insurgente
Poetisa Mary, é tão linda a sua peculiar forma de poetizar, sempre recheado de encantos que encantam a alma.
Abraço! upanhaca |
Enviado por | Tópico |
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Rogério Beça | Publicado: 30/05/2018 09:17 Atualizado: 30/05/2018 11:03 |
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Re: Insurgente
Arriscamos todos a prevaricar.
Mascarado duma sensualidade intensa, em expressões ligadas facilmente a outras acções que não a poesia, o teu poema é uma declaração. O pobre do leitor quase não pode evitar uma erecção. O sujeito poético morde, sem culpa, o "...fruto proibido...". Entrega à fome "... a suculência do fruto...". Convenhamos... Lambuza-se "...por gula e não por carência..."... A imagem com que o pobre fica é de cama. Além de levar o raio do "...pecado na mão...". Puro engodo! É uma reflexão, na minha segunda leitura, do mote na escrita poética. Das ferramentas que se usa. Da inspiração como algo de primordial. Daí o fruto poético ser "...desconceituado de qualquer ciência...". E sem medos. Venham os castigos todos! Sem culpa, avanças sem receios de inquisições, e as palavras, elas se subjugam, dóceis, submissas, fémeas. Regras para quê se escreves assim? Bj |
Enviado por | Tópico |
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Juanito | Publicado: 30/05/2018 22:39 Atualizado: 30/05/2018 22:39 |
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Re: Insurgente
Sempre original e magnífica, estimada poetisa!
Gostei muito desses versos! Meus sinceros parabéns e um abraço! |