Deixa que repouse No teu seio de veludo, Para desfrutar de tudo Mesmo que não ouse.
Deixa que repouse Esvaído de cansaço, No teu seio pouse A ternura dum abraço.
Deixa que repouse Na quentura dos teus seios, Depois então ouse O sono dos devaneios.
Deixa que repouse, Com o eco das palavras, Na doçura da peleja. Depois então ouse, Já no sulco dessas lavras, Ser mariposa que adeja Na flor aberta que beija.
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