PREVALÊNCIA
(Jairo Nunes Bezerra)
O ronco lento do ventilador circula na sala,
Interrompendo a minha inspiração poética...
A fantasia que no meu cérebro avassala,
Repudia a atual manifestada falta de ética!
Predomina em mim o desejo de liberdade,
Tempo para expor os meus sentimentos...
Sou aprisionado pela acuidade,
E retidos por horas ficam os meus lamentos!
Quero voar pelo amplo espaço azulado,
Sorumbático mais desolado,
Embora sem realizações concretizadas!
Quero continuar poeta amante da natureza,
Distraído, cheio de incerteza,
Na solidão, vivenciando nuanças conquistadas!
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