MENINA MÁ
“Te conheço menina má
De fortes desejos
De paixão repentina
E desprezo...
Ah, esse desprezo por simples mortais.
Se nada quer de mim
Que seja tudo para ti...
Me faço seu objeto vulgar
Se isso a satisfaz...
Tomarei todas suas bebidas amargas.
Viajarei pelos sonhos mais loucos...
E se quiser voar
Mesmo com minhas asas tortas
Alçarei voos curtos de suicida
Para te seguir...
Todo amor marginal
Vale a pena
Se for por você.”
(Proteus).