Poemas : 

Canto de sereias

 
Percorrendo espaços vazios, de distancias azuis incomensuráveis.
Grandes espaços de medidas, cobertos de luzes inefáveis.
Medidas de tempo, que o ar suspende sobre abóbodas circulares;
Ideias que o vento varre subindo sempre, até órbitas estelares.
Coisas vãs divagares sentimentos, histórias contadas, no vento.
Que o chão sustenta, prende e eleva, além dos ares, e do tempo
De tantos sonhos, luares e aqueles suaves pressentimentos
A alma de si mesma se eleva, em doces lampejos dos melhores sentimentos.
Nas ondas suaves deita, como nuvens no céu e do material de que são feitas;
De tanto vê-las me arrebento, como as ondas, onde o mar se deita.
Suaves e frias no relento, no mesmo leito que sustenta as areias;
Onde a realidade não passa de um canto, de suaves e lindas sereias.


j

 
Autor
London
Autor
 
Texto
Data
Leituras
647
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.