Poemas : 

Velocidade da Planta

 
Hirto, fito o ocaso da veneziana
E ainda resta uma nesga de sol
Sangrando fortemente o poente
O que me dá gosto e satisfação.

De regresso vem aves de arribação
Rasgando o empíreo em voos em v
Vou assistindo o astro solar morrer
Para resnascer dourado lá no Japão.

(Por mais que eu tente e não consiga
Por mais que eu me esforce e boceje
Não consigo fugir da forma da rima
Seja pobre, rica, quero que ela viceje.)

O fim do dia abaixa a auto estima
Mas o veludo da noite me encanta
Sinto mover a velocidade da planta
Ouço até as águas que a rocha lima.

Levanto meus olhos e mãos para cima
Sinto o pulso estonteante do coração
Diante do espetáculo da divina criação
Agradeço a graça da obra (máxima) Prima!






Gyl Ferrys

 
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Gyl
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Enviado por Tópico
Juanito
Publicado: 13/05/2018 06:58  Atualizado: 13/05/2018 06:58
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 Re: Velocidade da Planta
Muito bom, estimado amigo!!

As musas vêm para nos ajudar, quando elas vêem que nós as chamamos, que insistimos.

Meus parabéns e um abraço!!


Enviado por Tópico
Upanhaca
Publicado: 13/05/2018 12:05  Atualizado: 13/05/2018 12:05
Usuário desde: 21/01/2015
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Mensagens: 8485
 Re: Velocidade da Planta
É claro que não consegues fugir, amigo. Isso vê-se em todos os teus poemas. Todos rimados e bem.

Abraço!
upanhaca


Enviado por Tópico
Volena
Publicado: 13/05/2018 14:36  Atualizado: 13/05/2018 14:36
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Localidade:
Mensagens: 12485
 Re: Velocidade da Planta P/Gyl
Sem rimas...
somos iguais,
mas o Máximo
da obra-prima
é seu, sem rivais!
Abração Vó