Os olhos de uma beleza ímpar
Fez com que o tempo parasse uma vez mais
Os pássaros que cantavam fez uma pausa
E o brilho da lua se intensificou.
A alma chorou em silêncio
No alvorecer de mais um dia
Onde as borboletas voavam
Levando a sua primavera.
E você olhou para mim tão tristemente
Que pensei haver uma angústia
Sobressaindo de seu coração
Como fagulhas de solidão.
Então você sorriu
E, ao sorrir, transformou o mundo a sua volta
Com aquele sorriso tão lindo
Como o por do sol mais espetacular.
Deslumbrado eu fiquei a imaginar
Que seu coração era como as areias do mar
Onde eu queria descansar de toda dor
Que encontrei na minha jornada.
Vejo em seus olhos aquele amor
Que preenche o meu coração
Da maior felicidade que alguém já sentiu
E que os olhos já vislumbraram.
Quero expressar-te esse amor
E caminhar pelas areias do mar
Segurando suas meigas e delicadas mãos
Que repousa em meu sentimento.
Poema: Odair José, o Poeta Cacerense