Há quem espera contra a esperança,
há quem aguarde e nunca a alcance.
Há os que estagnam, nunca avançam.
Então, passa-se o tempo, passa-se a História,
era por era, e o vazio do Homem permanece.
O que era já foi e nunca mais será?
Ainda há quem sonhe com a esperança.
Do passado ao futuro, ela sobrevive; imune.
Cláudia Banegas