Destino, não sou tua senhora,
não mando no que me reservas,
nem comando as tuas ações.
Não comando as minhas horas,
não domino o meu tempo,
nem conheço toda a verdade.
Observo.
Aproveito as oportunidades.
Mas eu esforço é inútil!
Serei diva, mito, deusa ou musa?
Não... sou apenas uma mulher, sou terrena.
Este é o meu veredito.
Que executem a minha sentença,
e que tirem as suas conclusões,
pois tudo é vapor, e não passa de um sopro.
Transitório.
Ilusões.
Destino, de nada sou senhora,
nem do meu próprio coração.
Me declaro culpada,
manipulo emoções.
Cláudia Banegas