DESOLAÇÃO
(Jairo Nunes Bezerra)
Desolado fito o distanciado horizonte,
Partiste para outra região sem me olhar...
Tua presença de mim sempre foi constante,
Era a tua maneira de me amar!
Agora sinto deveras a tua falta,
Cuja presença deleitava as aguas do mar...
Este mesmo mar azulado de que te afastas,
Deixando-te solitária sem o eterno navegar!
Lágrimas correm pelas minhas faces e logo caem,
A tristeza persiste... Não se esvaem,
E já vejo a noite às escuras!
Não sei se te magoei,
Sei que apenas que por sofrimento passei,
Ao recusares as minhas anteriores escusas!