O amor não é eterno
posto que é fruto também
da humana senciência,
a eternidade
cabe somente aso que do ser
não se possa origiar, sendo sua máxima
expressão, exatamente por isso,
o niilo.
Portanto, eu, tu
e todos amamos e amaremos sempre
inteiros, sempre com dor, suspiros, êxtases
e desejos,
repetidos em ciclos,
rerinaugurados enquanto na ponte
existência, sempre do mesmo modo, geralmente
na mesma sequência
e com o mesmo
engano e as mesmas faustas juras
de bem-querença e companhia
eternas!
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)