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DESVIRTUADO

 
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DESVIRTUADO
 
DESVIRTUADO
(Jairo Nunes Bezerra)



Tu que és sentimental e bafejado pela sorte, pregas o amor de Deus. Tu generosamente lamentas os sofrimentos dos outros. Tu, apenas tu, tens sentimentos que enobrecem a tua alma... A tua alma!...E as outras, pobres almas, abandonadas pelo destino?...Serão sempre as companheiras do infortúnio e permanecerão mercê dos presságios figurados no Pentateuco. È necessário à compreensão de que a terra mudou e em sua eterna evolução, houve transformações e que agora os tempos são outros e por toda eternidade figurarão dois mundos opostos. Um, dos que vivem; outro, do que tentam viver!...Uma sociedade onde existirão vencidos e vencedores, no mesmo espaço. Jamais um vencedor poderá lamentar a situação do vencido, pois consciente ou inconscientemente ele concorreu para o estado atual daquele. E nas ilusões e fantasias, com petulância ou isenta de tal, o ser humano vai viajando pelo tempo até atingir o máximo permitido. Depois... Recordações dos que ficaram , bailando no ar a flagrância do mistério envolvente, que se apresenta nas partidas buscas e naturais daqueles que vivem temporariamente. Mas há em tudo uma compensação: Aquilo denominado amor!...Única coisa que ajudam os seres humanos a sobreviver parcialmente. O amor, desejo veemente de posse, que aproxima os seres de todas as espécies. É, e será a única coisa válida no universo. O amor é o antídoto para as depressões. É o que há de mais sublime. O amor, produto raro, embora em abundância, perto de alguns e distantes de outros, por todos cobiçados, mas latente na sua aproximação. Se tiveres a sorte de consegui-lo, guarde-o com perseverança e cuidado!




 
Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
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