Muralhas
Destruam esta muralha que impede meus sentidos
Eu quero teu calor, teu amor, teus sorrisos
Tento romper esta barreira e transceder o sofrimento
Chagas se abrem e se fecham aniquilando meu pensamento
Cativo neste abismo lembro meu passado, quanta ironia
Eu que sonhava em voar entre as estrelas, ser livre como o vento
Ser um astro viajando pelo infinito através dos tempos
Só me restando agora esta imensa agonia
Eu te farejo como um cão vadio, arrastando meu corpo acorrentado
Em meus olhos, punhais incandescentes são cravados
Em meio a este caos latente, apenas um lamento, um grito
Revolucionando a existência entre o verter de um sangue denso
Na fronteira da sanidade eu assumo meu delito
Na loucura da minha alma, do meu ser, este amor imenso
Na lagrima que teima em rolar ate meu lábio ferido
O gosto amargo de um amor perdido
Rosas vermelhas, como o sangue que jorra de meu corpo
Como teus lindos lábios que emolduram teu rosto
Vermelhas como este fogo que é meu inferno
Mesmo perdido... meu amor por você... será eterno
Alexandre
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