Tempo de comer frutas nos quintais Caminhar de mãos atreladas em florestas tropicais Desabitar almas alheias em prol da vida voraz Respaldar as carícias e os beijos ardentes Aguardar entre as colchas e retalhos Abraçar o movimento no instante fecundo Cobrir de emoção os olhares grisalhos Cantar no visceral entardecer Aplaudir o novo amanhecer Ir fundo no mergulho ancestral Desterrar o inferno astral Vibrar no encontro real Viver o amor boreal