Todos.
Somos todos tolos.
Sete bilhões de sencientes
e espúrios tolos.
E, ainda que fôssemos
setenta vezes sete, continuaríamos
a assassinar (de modo
inexorável)
o que houve,
o que há e o que possa haver
de mais sublime no Cosmo
e nas possibilidades:
a pureza do apagamento que,
devido a nossa abnômala condição,
coabita-nos imperceptível
aos olhos.
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)