Expiraste. Tudo aquilo que podias ser,
já foi.
Não me parece que possas voltar atrás.
Mas porque é que fazes isto?
Não vês? Não sentes?
Será que não percebes?
A podridão dentro de ti abraçou-te.
Fez do teu corpo e do teu ser
uma ferramenta social.
É um trilho corrosivo aquele que
caminhas.
Fazes da tua vida um purgatório.
Tenta ao menos perceber
que apenas em ti está a
escolha.
Não é de ninguém.
Não vem de ninguém.
Não é para ninguém.
Apenas tua. Só tua.
Para te fazer bem.
Gostava de poder ser uma luz
para ti.
Mas como já devias ter percebido,
a minha vida é minha.
Para mim.
Não tua.
Para ti.
V. Pompaelo
Vasco pompaelo*