Não há veia que sagre mais que aquela da difícil convivência do grito que cabe na força do silencio que mora cá dentro do peito quando o temporal excede o farol é a bonança que sobra. Nas pequenas porções do silencio o sentir é a forma que se encontra de voltar e dizer o quanto e o que a ânsia do querer ficar. dependendo... do que sinto... porque a'inda sangra.
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Não há veia que sagre mais que a palavra não dita pela boca das mãos bendita carrego no poder do teu silêncio no valor das pequenas coisas vivida em laguna nada nesse mundo paga ou apaga mesmo sendo a ilusão sentida e contida a flor da pele em pequenas porções o caminha volta a ser o que o sonho in-acabado deixou de ser...
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Não há veia que sagre mais do que pôr o coração para coará ao meio dia segregando o sentir nas cordas azuis da emoção que se torna abismo nos pés.
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Não há veia que sagre mais no lodo da infertilidade agoniza um ventre de uma mãe... sem embriões in-vitro ou de consistência definida sem os frutos da árvore d'antes frondosa... hoje esturricada pelas areias nos olhos que não deixam olhar no horizonte o que vêm pela frente na aridez do útero que volta a terra molhada sendo alimentada pelo cordão prateado que nos une com amor e solidão. ... Não há veia que sagre mais nada contêm a voz silenciada na foz da imortalidade contida em cada face da lua ou do sol que compõem o uni do verso.
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Sempre haverá um amanhecer que envolva-nos na longa espera que nos dá a certeza de que há vida ao abrir o portal do grande espelho que separa as almas mesmo que o amor seja a conexão entre vidas pós vidas.
Ray Nascimento
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Do fundo do meu ser; amo te ler; tua amizade e seu amor sincero são refrigero pra minha alma.Te amo Amiga do seu AMIGOMENINO! Adriel