VINHO DESPERDIÇADO
(Jairo Nunes Bezerra)
A garrafa caiu tingindo o chão de vermelho,
Estava inebriado...
A sucessora, sobre a mesa, refletiu-se no espelho,
Deixando-me tristonho, totalmente desolado!
Não era o mesmo aperitivo de boa qualidade,
Do Chile, distanciado de Portugal...
Mais novo de pouca idade,
Porém concretizando o meu desejo final!
Com lábios avermelhados fiquei sorrindo,
Nem notei a chuva, que vinha vindo,
E salpicado de água fria viro do terraço andante!
Em Brasília é sempre assim a chuva vai e volta,
Acostumado com a variação não libero revolta,
E absorvo o frio agora reinante!