ROSAS DE OUTROS JARDINS
(Jairo Nunes Bezerra)
Com teu vivenciar inconstante deita-te ao meu lado,
E apaixonado aperto-te ao meu coração...
Foi-se a minha tristeza... Não continuo desolado,
E ampliada fica a minha emoção!
Em Brasília convivo sempre com rosas perfumadas,
Embora na adjacência não figure jardim...
Pretendo às pressas alcançá-las nas madrugadas,
Buscando-as noutro espaço numa investida sem fim!
Logo, aproxima-se a aurora irradiando beleza,
Me oculto entre as vigentes rosas com esperteza,
Absorvendo os raios solares liberados!
É quando radiante do nada tu surges à minha frente,
Tal aparição inesperada a gente sente,
Quando se ausentaram há pouco os afagos!