À BUSCA DE NOVO ESPAÇO
(Jairo Nunes Bezerra)
Em Brasília numa mansão, amplia-se a minha inspiração,
O desejo é de aqui me perpetuar...
Um vento frio constante navega à noite ante a escuridão,
E esquento-me com o meu sucessivo poetizar!
Limito-me, porém a recordar os nossos doces momentos,
Que foram horas prazerosas sensuais...
Tento ficar alegre, mas prevalecem os meus lamentos,
Pela falta de teus frequentes ais!
E tu mais distanciada apenas ficas sorrindo,
Enquanto sigo solitário à distância reduzindo,
À busca de diferentes e promissores carinhos!
No amplo espaço os teus cabelos negros esvoaçantes,
Continuam a atrair os olhares deste poeta andante,
Que penalizado se limita a retornar ao seu ninho!