Enviado por | Tópico |
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Gyl | Publicado: 24/03/2018 19:56 Atualizado: 24/03/2018 19:56 |
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Re: o náufrago
Gostei desse " tossiu o mundo" e do " cuspiu as ondas". Não sei se seria uma hipérbole. Só sei que gosto muito dessas figuras de linguagem tão ricas em tua obra. Beijos!
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Enviado por | Tópico |
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Rogério Beça | Publicado: 26/03/2018 06:56 Atualizado: 26/03/2018 17:25 |
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Re: o náufrago
O náufrago faz o mar. Ai, desculpa, queria dizer "o hábito faz o monge".
Ao ler o teu poema não consigo deixar de pensar na sindrome de Estocolmo. Saído do mar e chegado em terra, ou antes areia, obviamente quem temeu pela vida às mãos da água, a despreza. O cuspir tem um sentido que leva àqueles que engolem um "pirolito" e se engasgam e têm como reflexo natural a tosse e a cuspidela. Por outro, a cuspidela como sinal de desprezo, descontentamento. Mas há um twist gostoso que me leva à sindrome. A última estrofe levou-me à imagem dos reclusos, que assim que saiem da prisão, sentem a sua falta. Ou os casos documentados de vítimas de sequestro que ficam com estranhos afectos pelos sequestradores, muito ao estilo dum filme dum realizador que gosto muito, Pedro Almovar e o "Ata-me", um delírio... Habituamo-nos a tudo, não é? Somos bichos estranhos... Bj |
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