Saudade da humana idade
das tardes de pipas e pássaros e das
algazarra das praças.
dos tempos de baixos telhados alaranjados
cobertos pela opulencia das sombras das árvores
do cheiro do café
desinibido adentrando nas janelas todo tempo abertas e indiscretas.
saudade do tempo de corvos rapinando carnes mortas... porque hoje a vida é descarnada andando e apodrece antes da morte.
da humana
idade, ai que dor
de saudade.