Poesia sem Cores A paixão que na minha alma revolta
é tempestade que no deserto fulmina
nuvens negras se encontram envolta
nesta poesia sem cores que fere a minha retina
É nesta cidade distante e indiferente
que eu mantenho esta lascividade nativa
ao passar por estas nuvens de gentes
deslizar pela sensação que me aviva
Ter nas mãos este teu corpo maduro
e sentir tua respiração imprudente
deleitar-me dos teus afagos no escuro
mesmo sabendo que o amor é ausente
Diluir-me como vulcão flamejante
querer ter... mesmo sem nunca ter tido
estar presente com o coração tão distante
buscar o amor... sem nunca tê-lo sentido.
Alexandre Montalvan
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