Pelos agrestes desertos das planícies da ilusão, O homem, em beca/zuarte, faz do amor vil leilão! Pitonisa das quimeras! A urdir nas galerias, tramando com seu sósia à ficção das promessas. Do eflúvio lamacento extrai amor insípido. De sua giba enorme sai verdade curvada. Da tulha de virtualhas, que a sua mente armazena, só há espaço reservado pra vil amor facínora.
Beiral da incompetência, chácara de esfarrapados!Zurrar de cavalgaduras... Lassidão dos enforcados! Seu amor é um fantoche num palco de devassidão, tem as nuanças da opala, mas... Não reflete afeição!
Homens desajustados! Fujam do vitupério e abracem a natureza ao seu redor! Esfuziante e dadivosa, que lhe poderá abrir os caminhos para a felicidade e o... Amor!
Seus cílios em filigranas cobrem uma auréola de luz, igual um silente convite pra descortinar-lhe a íris. Diáfana chama de sedução, bailando no seu olhar... Olhos que são um luzeiro pra minha alma clarear!
Fagulhas fazendo gorjeios na periferia da pálpebra, descortinando a retina para a liberdade surgir. Órbita ocular de fulgor, raios de plena doçura... Reduz todo o universo em seus olhos, meu amor!
O nosso mundo é faceiro mimoseado na eternidade, é, porque Deus, o Criador... Fê-lo igual a um olho seu! Sua íris de amor colorida protege o pupilo ligeiro, com retina de agasalho, ante meu olhar matreiro!
Depressão amena dos olhos na fralda do inerte nasal é côncava de felicidade nascentes da diáfana luz. Enquanto seus olhos luzirem na aridez da minha existência, terei sempre uma escotilha para escapar da nau errante
Como é ameno o desejo no trespasso do enleio da doçura de um beijo na curvatura do seio. O beijo não tem cor nem sabor definido, varia conforme o amor ditado pelo sentido. A duração dum beijo não tem marcação, depende do ensejo e amor no coração. Beijar e abraçar são atos de amor, beijar é néctar, abraço é... Calor!
Um beijo com castidade na fronte de um filho é pureza / serenidade, amor / paz e estribilho!
O ósculo paterno é doce redenção, seu par é materno seu Éden: O coração! Um beijo conjugal é um lacre de amor, eliminando todo o mal num coração sofredor.
Doçura do querer, afagos matinais, langor de viver nas margens ideais. Sereno da cascata, brisa em profusão, coração em serenata no dorso do ribeirão. Água fria, envolvente! Corpos numa imersão, de amor absorvente, nas águas da emoção.
Emergir em diapasão, do meandro cristalino, do regato da ilusão... Olhos doces, sorrindo! Na face, gotículas e rubor, cabelos soltos ao vento, arfante, o peito em amor... Amantes, amando lento!
O sol devora a manhã, vapor sobe das águas, o par, em esperança vã, pensa esquecer mágoas. A água não retornará de seu curso original dos amantes levará... Um retrato sensual!
Entre os valores da vida você está em primeiro lugar. É uma passarela florida pra meu coração desfilar! Da sua boca quero o mel de mil beijos de amores, numa refrega com laurel em arena sem perdedores.
Aos seus olhos quero mirar em flerte de veneração, e, na íris do seu olhar, florescer minha devoção! Na sombra da sua imagem, onde nenhum mal alcança, há um oásis de passagem: Hospedaria da esperança!
Seu majestoso caminhar tem a faceta da beleza, numa decoração sem par que enciúma a natureza. É dadivoso o seu sorriso pairando em face divinal. É o reflexo do paraíso obscurecendo todo o mal!
Sebastião Antônio BARACHO.
conanbaracho@uol.com.br
Fone: (31) 3846-6567
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.