Ó Senhora, amante
das luzes e dos farrapos humanos:
sempre, sempre vestida
de branco
– com o corpo a se queimar
de (embora negados) extáticos desejos
e com a alma ligada a púmbleos
ensejos –;
por que é que
me vieste assim de tãos distantes sonhos
e por que me trouxeste tão paradoxais
imagens,
se não for a
para tentares apagar um crepúsculo
que já nascera verticalmente
condenado
e horizontalmente
contaminado?
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)