É SEMPRE ASSIM
(Jairo Nunes Bezerra)
À aproximação dos raios solares acordei,
Enquanto prevalecia o desejo de continuar deitado.....
Tonteante e agraciado pelo desânimo me levantei,
E com passo lento fugi do meu habitat desolado!
Isso acontece sempre... Virou rotina ao final da noite,
A responsabilidade alimenta as minhas horas...
Mesmo com corpo alquebrado, tal vítima de açoite,
Sigo inebriante para o mesmo destino sem demora!
A compensação para o meus gestos vira prazer,
Tentando sorrindo me espairecer,
Ao ver-te à distância buscando a minha aproximação!
Que dias assim prazerosos persistam por muito tempo,
Expulsando os sucessivos contratempos,
Com crescente tenacidade ampliando a nossa união!