Que os voos
das borboletas flutuantes
e dos anjos farejantes
não me perturbem,
que, congeladas
ao mar e ao ar, minhas velas
e minhas asas
continuem ;
que, às luzes néon,
vendo a morte em esplêndidas imagens
e em faustas cores,
eu continue.
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)