Há uma flor morta
grudada em minha ainda
humana sina.
Eu ainda sinto
minhas roupas sujas com os sonhos,
com as porras e com as sombras que dividimos
à caverna juntos,
junto com anjos,
canários, pardais, andorinhas, araras
e uma infinidade de outros
seres que por ali
adentravam,
eu ainda sinto
os cortes dos arames farmpados
que com que ela cortara meu corpo
e meu coração com amor que me prometia
com lindas canções de amor.
Eu ainda me lembro
de como lutávamos juntos,
com todas as nossas forças, sem nunca
termos vencido,
para evitarmos
o suicício mútuo que definitivamente
nos separaria desta vã
existência!
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)